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Campus Antropoceno Brasil

Evento realizado em novembro de 2022 em Porto Alegre. Produzido a partir do projeto de pesquisa A Terra e nós pela APPH em parceria com a PUC-Rio, com financiamento CNPq e apoio da Rede Covid-19 Humanidades, PPGAS/UFRGS, IFCH/UFRGS, Instituto Serrapilheira, Departamento de Filosofia PUC-Rio, e Editora Bazar do Tempo. Tem correalização do Goethe-Institut Porto Alegre, Anthropocene Curriculum, Haus der Kulturen der Welt e Max Planck Institute for the History of Science e apoio da Casa de Cultura Mario Quintana, Cinemateca Capitólio, Fórumdoc.BH, Livraria Baleia, Livraria Taverna, PARI-c e SEL Harvard.

Mesas redondas

Os contornos do Antropoceno se ampliam à medida que a união entre as ciências da natureza e as ciências humanas se aliam para dar conta do problema da crise climática. Ainda que tal aliança se constitua em vias da sobrevivência planetária, as pesquisas sobre o Antropoceno não emergem desprovidas de conflitos de perspectivas. Como endereçar os debates que subjazem ao próprio conceito do Antropoceno, suas evidências, sua datação e também os seus impactos, sem homogeneizar e pacificar os seus conflitos? Com Alexandre Costa e Lorena Fleury.

Quais os tamanhos do Antropoceno? Das variações biológicas de microorganismos às grandes catástrofes climáticas e biogeoquímicas, as diferentes escalas que compõem as paisagens do nosso contemporâneo parecem estabelecer entre si estranhas relações de parentesco. A facilidade com que achávamos saber distinguir o micro do macro, o local do global e o particular do universal parece se desfazer na medida em que as conexões constitutivas que tecem o fundo de nossas vidas emergem para a superfície. Como jogar com as escalas do Antropoceno? Com Francisco Eliseu Aquino, Renzo Taddei e Rodrigo Nunes.

Com o desenvolvimento histórico das ideias de indivíduo e autonomia, construímos um mundo com limites bem estabelecidos, ainda que toda entidade mantenha uma relação constitutiva com seu entorno. Em tempos de catástrofe climática, quando observamos a proliferação de efeitos locais em escala global, precisamos nos perguntar quais as conexões que se estabelecem entre a diversidade de seres, borrando fronteiras antes fortemente estabelecidas. Que tipos de contágios e contaminações povoam o horizonte do Antropoceno? Como produzir conexões que confundam as fronteiras? Como saber quais as contaminações desejáveis? Com Alexandro Cardoso, Guilherme Moura e Jean Segata.

Os espaços e as organizações que coabitam entre si, e abrem um campo de possibilidades para o futuro de nossa existência. Não apenas do ponto de vista da construção de espaços comuns, seja na cidade ou na floresta, mas também a partir da ativação de passados e construção de presentes, no esforço de pensar as reivindicações de reparação histórica como projetos de futuro mais justos e plurais no Antropoceno. Com Ana Morel, Berenice Gomes de Deus e Cacica Kerexú Takuá.

  • Exposição coletiva no Goethe-Institut Porto Alegre
  • Mostra de cinema na Cinemateca Capitólio

IMPRENSA

→ UFRGS | Campus Antropoceno Brasil terá mesas, oficinas e programação cultural na Casa de Cultura Mario Quintana

→ Campus Antropoceno Brasil terá mesas, oficinas e programação cultural na Casa de Cultura Mario Quintana | Rede Covid-19 Humanidades, out 2022

→ Campus Antropoceno do Brasil em Porto Alegre | Revista Museu, out 2022

→ Mostra de filmes e exposição integram Campus Antropoceno Brasil | Matinal, nov 2022

→ Lideranças indígenas, quilombolas e cientistas climáticos se reúnem em Porto Alegre | Brasil de Fato, nov 2022

→ Cinemateca recebe mostra sobre impactos ambientais, consumo e desperdício | Prefeitura de Porto Alegre, nov 2022

→ Campus Antropoceno Brasil reúne lideranças indígenas, quilombolas e cientistas climáticos na CCMQ | Matinal, nov 2022

→ Correio do Povo | Filmes integram Mostra Campus Antropoceno Brasil | Correio do Povo, nov 2022